Clã Clow Reed

Um clã muito nobre, cujas origens retomam ao final do século XVII, quando nasceu o Mago Clow Reed, fundador do clã.

Chefes da família: Annellyse Phoenix Clow Reed e Wilbur Phoenix Clow Reed.
Lema: Não há coincidência no mundo, apenas inevitabilidade.
Sede do clã: Inverness, Escócia (atualmente). Hong Kong, China (originalmente).
Descendência: Chinesa.
Parentesco: Clã Li. Família Hiiragizawa.
Sangue: Puro ou Mestiço.




O MAGO CLOW

Muito pouco se sabe sobre Clow Reed e seu passado. Ele nasceu no final do século XVII de uma mãe chinesa do clã Li e um pai inglês da família Hiiragizawa, ambos magos extremamente poderosos de famílias mágicas poderosas. E foi por causa dessa mistura de magia oriental e ocidental em seu sangue que ele cresceu e se tornou um grande e poderoso bruxo no oriente. Clow tinha o poder da clarividência, e viveu centenas de anos sem que seu poder enfraquecesse.

Sua obra-prima foram as Cartas Clow: uma série de cartas semelhantes a cartas de tarô que misturavam elementos mágicos orientais e ocidentais, cada uma das quais possuía poderes tremendos. Ele tinha uma irmã mais nova, Chae, a quem designou para proteger as cartas e garantir que elas fossem repassadas adequadamente aos seus novos mestres; enquanto a ensinava os conhecimentos mais nobres e antigos da magia que ele conseguira de seus pais. Clow e sua irmã tinham uma conexão que era mais profunda do que simplesmente Irmãos ou Mestre e Aprendiz.

Sabe-se muito pouco da vida pessoal de Clow, embora seja sabido que ele tinha um gosto especial por fazer piadas e era considerado como um homem complicado de óculos. Perdeu seus pais pouco tempo depois do nascimento de Chae, agindo como guardião e mestre dela. Casou-se com Su Yung, uma vidente de Hong Kong, bastante popular pelos seus conhecimentos em hidromancia e cartomancia; e junto de Clow, monopolizaram o mercado de adivinhações da cidade. No entanto, ela começou a abusar de sua magia por propósitos corrompidos, ocasionando um confronto com Clow Reed, que a derrotou e mandou para a prisão. Isso deixou Su Yung muito obcecada com a vingança, mesmo após sair de seu cárcere, esperando muitos anos pela chance de se vingar do ex-marido.

Quando Clow estava “chegando perto da morte”, ele escolheu os próximos mestres das cartas. Embora eles não tivessem nascido na época, a habilidade mágica de Reed permitiu que ele visse a maior parte do futuro e planejasse muitas das situações que permitiriam que eles conseguissem tomar posse de suas respectivas cartas.

O patriarca da família não gostava de ser um bruxo tão poderoso assim, pois devido aos seus poderes divinatórios ele sabia demais sobre o futuro; quase todas as surpresas da vida, grandes ou pequenas, eram estragadas por isso. Para ele era desagradável viver uma vida cheia de certezas. Assim, decidiu que seus sucessores não teriam poderes tão desequilibrados como os dele, por isso ficou determinado que nenhum de seus descendentes seriam donos de todas as cartas – dividindo, assim, o poder das Cartas Clow entre várias pessoas.

AS CARTAS CLOW

As Cartas foram criadas pelo bruxo meio inglês e meio chinês chamado Clow Reed. Elas são o resultado da combinação de magias orientais e ocidentais, e formaram a base para um novo tipo de magia, diferente de qualquer outra vista até aquele momento. Para controlar o incrível poder das cartas, após sua morte, Clow as deixou sob os cuidados de sua irmã mais nova Chae. As Cartas Clow originais estão sob influências específicas do sol ou da lua, e só podem ser controladas por aquele(a) que for seu/sua proprietário(a). Para isso, o(a) bruxo(a) deve assinar seu nome na carta, caso contrário elas voltarão a não ter um mestre/dono. A carta irá para quem se ligou ao seu poder, ou seja, quem a derrotou.

Cada Carta Clow tem sua própria personalidade, variando de boa natureza a violenta, e seus próprios poderes que são principalmente centrados em torno de uma força elementar ou na execução de uma tarefa específica. Quando em uso ou agindo por conta própria, elas assumem formas alternativas que variam de carta para carta.

Elas compartilham a mesma imagem traseira. A parte de trás consiste em uma moldura laranja com 4 estrelas nos cantos e o círculo Clow (brasão da família) em um fundo vermelho – distorcido de forma oblonga para ajustar-se à moldura fina. O lado é decorado com um anel de ouro com um sol no centro e uma lua no canto inferior esquerdo com um padrão formando uma estrela com doze pontos. A frente é composta pela mesma moldura laranja com duas estrelas nas porções centrais, com uma moldura dourada fina e fluida ao redor da figura central que representa a carta. Uma Carta Clow pode ser representada por um objeto ou por uma pessoa.

A GUARDIÃ CHAE

Apesar de ter sangue Clow, Chae não tinha poderes divinatórios, mas tinha grande aptidão com arco e flecha, experiência com feitiços de proteção e voava muito bem – dizem que ela até dominava a capacidade de voar sem uma vassoura. Tudo o que sabia sobre a magia, ela aprendeu com seu irmão e mestre. Ela compartilhou um vínculo especial com Clow Reed, o que dificultava – e ainda dificulta um pouco – sua aceitação dos descendentes do bruxo como “substitutos” dele.

Por mais que não tivesse o dom da Clarividência, Chae tinha suas próprias peculiaridades. Acredita-se que ela tinha o dom do Imperasensus, sendo capaz de controlar os sentimentos dos outros, podendo fazê-lo sentir felicidade, tristeza, ou até mesmo dor; e não só controlar os sentimentos, ela podia criar um cenário lúdico na mente do seu alvo. Outros relatos, no entanto, apontam que ela era uma Sensitiva, capaz de sentir as emoções alheias. Infelizmente, não há uma certeza a cerca desses fatos.

Sua data de nascimento é incerta, e sua vida pessoal ainda mais. Sabe-se, contudo, que ela casou-se com um bruxo canadense e teve dois filhos; continuou morando na China e, mesmo após sua morte, optou por permanecer no mundo dos mortais como um fantasma da bruxa que ela fora quando viva.

O CLÃ CLOW NA ATUALIDADE

Após a morte de Clow, Chae ficou responsável por guardar as cartas e julgar se os descendentes de seu criador eram dignos de obtê-las. Desta forma, as Cartas Clow passam de geração em geração dentro da família, bem como os poderes de clarividência de Clow Reed. Quando um mestre de uma carta morre, a carta volta para o Livro Clow – que está sempre em posse de algum descendente direto de Chae – até que outro descendente digno apareça e vença o desafio necessário para ser o novo dono da(s) carta(s).

Com o passar dos anos, os integrantes do clã se dispersaram e se espalharam por vários lugares do mundo bruxo e trouxa – tornando o clã mestiço, diminuindo a quantidade de clarividentes na família e criando certos atritos entre os “defensores” da pureza de sangue. Com isso, eles perderam seu espaço no oriente – inclusive a mansão onde Clow Reed um dia morou. Aqueles que ainda tentavam preservar o nome da família tiveram que se mudar e reconstruir uma casa para a família em outro lugar, tendo escolhido a Escócia.

Por isso, atualmente, a casa dos Clow encontra-se ao sul de Inverness, na região das Terras Altas da Escócia, próximo do Lago Ness. Construída para abrigar poucos familiares no início, a casa aos poucos precisou de um feitiço de expansão indetectável para se adequar às necessidades da família. Por se tratar de uma região quase rural, a vizinhança é tranquila – exceto pelos turistas trouxas que visitam o Lago em busca do famoso “Monstro do Lago Ness”. Por isso, feitiços de proteção são indispensados, especialmente aqueles com finalidade de manter os trouxas afastados.

Os chefes da família são Annellyse e Wilbur Phoenix Clow Reed, filhos gêmeos de uma descendente do Mago Clow, e responsáveis por auxiliar o fantasma de Chae na procura pelos novos mestres das Cartas que estão órfãs.

CONSIDERAÇÕES OFF

Para se tornar dono de uma carta, o membro da família deve passar por um teste (missão onepost sem vínculo com a trama do RPG) que será julgado por Annellyse. Se passar no teste, ele terá plenos direitos sob a carta em questão – podendo utilizá-la em narrações da trama da família (sem validade para a trama do RPG).

Para que fique mais claro, as Cartas Clow e seus poderes têm validade apenas para narrações em família e outras postagens pessoais, não afetando nem influenciando a trama do RPG Mundo da Magia. Elas foram inseridas na trama familiar para incrementar as postagens entre os membros.

Mago Clow Reed e Cartas Clow são propriedades de CLAMP, um quarteto feminino de artistas japonesas de mangá que se formou em meados dos anos 80. Elas detêm todos os direitos autorais sob os personagens da história, enredo principal e afins. A criação dessa família não tem fins lucrativos, tendo como objetivo apenas diversão e entretenimento pessoal de fãs da obra Sakura Cardcaptors e de todas as demais criações de CLAMP. Alguns fatos podem ter sido modificado e/ou adaptados apenas para se adequar a este propósito principal.